Por Carlos Drumond de Andrade

Por Carlos Drumond de Andrade
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.A dor é inevitável, o sofrimento é opcional

Sou de Oxum...

Sou de Oxum...
"Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar." (Clarice Lispector)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

....Ainda Assim....


Ainda assim....


Eu danço pela madrugada


rodopiando pela leveza da música que me guia.


Me jogo nos abraços como se fossem os últimos


E te convido pra dançar comigo...


Ainda assim...


Eu caminho pela grama molhada


embriagada pelo sereno que já se foi


Me atiro num beijo com toda profundidade


E te convido pra dançar comigo...


Ainda assim...


Vaporizo minha alma com o vento que sopra


E a cabeça que roda procurando um abrigo


Me acalmo debruçada no peito seu


E te convido pra sonhar comigo...






Alekaaaaaa

Um comentário:

  1. Gostei de seu poema. É diferente. Ele tem um movimento sutil e ao mesmo tempo profundo. Parabéns!

    Tenho um blog também, conto lá sobre o making off de meu romance, contos e crônicas.

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